ÍNDICE
ESCRITORES
Maria Inês de Oliveira Chiarion
Zecchini
É filha do dr. José Carlos Chiarion e de Adair Fagundes de Oliveira
Chiarion . Esposa de Basilio Zecchini e mãe de Basílio Filho, Rafael e Amanda.
Formou-se professora com especialização em Educação Infantil. Formação
universitária em Pedagogia e Administração Escolar pela USF (Universidade São
Francisco), e pós-graduada em Psicopedagogia pela UFRJ (Universidade Federal do
Rio de Janeiro) .
Lecionou no SESI, no Externato Pio XII , por dezessete anos no Inst.
Educ. Coração de Jesus de Bragança Paulista atuando os últimos 16 meses na
coordenação e planejamento psicopedagógicos da parceria filantrópica do colégio
com o Projeto “Nascer de Novo” , entidade assistencial do bairro da Penha.
Atualmente é professora na rede municipal de ensino, lecionando na educação
infantil em escola na zona rural.
De 2006 a
2007 assinou a coluna do Projeto “Nascer de Novo” no jornal “Garotos”, editado mensalmente pela
paróquia de Santa Terezinha nesta cidade. Escreve a coluna “Redescobrindo” no jornal “Cidade de
Bragança”, resgatando receitas e hábitos culinários da sociedade bragantina de
épocas passadas além de assinar outras matérias, especialmente as ligadas à
educação e cultura.
Membro-fundador da “Academia
Bragantina de Letras” (ABL) ocupando a cadeira de nº 15 do patrono jornalista José de Oliveira,
seu avô materno.
Ingressou na Associação dos Escritores de Bragança Paulista (ASES) em
outubro de 2008.
HOMENAGEM PÓSTUMA A JOSÉ DE
OLIVEIRA
::: Artigo publicado no Bragança
Jornal Diário do dia 17 de setembro de 2004, em homenagem aos 103 anos de
nascimento de
José de Oliveira (17/09/1901 +17/09/2004) :::
Num
dos livros da Bíblia Sagrada, o Eclesiastes, encontramos o texto que assim se
inicia: ¨Debaixo do céu há um momento
para tudo, e tempo certo para cada coisa¨(Ecl. 3 –1)
Acredito
que esta frase cabe nesta homenagem que faço a José de Oliveira, que hoje
completaria 103 anos de nascimento, pois nós, a geração dos netos de José de
Oliveira e
Belmira Fagundes de Oliveira estamos conhecendo a extensão do caráter e a visão
de mundo muito além de seu tempo que teve este jornalista bragantino.
Por isso creio não ser tarde. Este
foi o tempo correto para podermos conhecê-lo através de seu trabalho nos vários
jornais que dirigiu até seus 66 anos de idade, quando faleceu.
José de Oliveira não viu seus netos formados, nem casados, nem se
preocupou em formar discípulos; mas suas ações e exemplo inspiraram e até hoje
inspiram todos da família no exercício da cidadania.
Sempre foi grande seu respeito com sua cidade, com o povo de sua cidade,
com o progresso de Bragança Paulista!
Patriotismo é isso, e esse foi o segredo de tanta sabedoria, sucesso e
popularidade de José de Oliveira: o respeito a tudo e a todos, a crítica
necessária e o elogio merecido. Foi assim que José de Oliveira trabalhou.
Foi inovador em sua área de atuação.
Usava todos os recursos e criatividade para poder, através de sua Tipografia
Oliveira, sustentar a família e as despesas do jornal, sua paixão. Nessa
tipografia se encontravam artigos de papelaria, cartões de boas festas,
santinhos, calendários e muito mais... Da tipografia saíam desde talões de
notas até convites funerários, revistas, figurinos, papel tipo crepom (novidade
nos anos 30), enfim, tudo para bem servir a clientela.
Por tudo isso, não poderíamos deixar
passar mais este aniversário sem presentear a população bragantina com um pouco
da história de um dos colaboradores do progresso desta cidade. Porque este é o
perfil de um pioneiro, um líder entre os seus, que nunca se gabou de suas qualidades
e por isso mesmo foi demorada a descoberta sobre tudo que conseguiu desenvolver
no campo do jornalismo.
E para finalizar como começamos, cito do
Eclesiástico, uma frase que define a tradição da família do jornalista José de
Oliveira, através de seus filhos casados, que lhe deram netos, Omair e Adair
(Flávio faleceu solteiro e as gêmeas Lúcia e Eunice, as caçulas, nasceram
prematuras e viveram poucos dias):
“Cuide
bem de seu próprio nome, pois ele acompanhará você mais do que mil tesouros
preciosos” (Eclo. 41,12)
Este
é o nosso compromisso firmado com nosso avô e que hoje se torna público, como
tudo que ele fez em sua vida pois,
através do jornal, ele sempre colocou ao povo todas as suas decisões e dava
sempre as razões que o levavam a agir de alguma maneira específica.
Vovô, esta homenagem é seu presente de
aniversário. Parabéns por tudo que semeou e que hoje estamos cuidando para
continuar a frutificar.
Com carinho de sua neta
Maria Inês
(volta)
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