Desenhos
Sem régua, sem compasso
Projetei no ar
Uma linha bem comprida
E como sempre faço,
Tracei um círculo com o braço,
Coloquei a saudade
Bem no centro desse espaço,
Que é a minha vida.
Meu repetido gesto desolado
Foi mais um aceno que um traço,
Mais tristeza que cansaço,
Mas sempre, sempre despedida.

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