“Houve um choque com a troca das coordenadoras, pois, a antiga e a atual possuem posturas diferentes, que trouxe a necessidade de adaptação, mas isso tudo foi superado. O primeiro semestre foi marcado pela estruturação, integração e construção real da associação. Em alguns momentos faltou ao apoio mútuo que permitisse a fluidez da reunião. A burocracia tomou espaço demais. Não sei se fizemos tudo o que devíamos, mas o que fizemos foi com extrema dedicação. Esse primeiro semestre foi muito construtivo, experimentamos algo que não víamos no ano passado. Conturbados em muitos sentimentos, quase atingimos todos os nossos objetivos. Foi muito produtivo, escrevemos poesias, textos e desenhos em grupo, conquistamos novos membros e realizamos eventos. Foi organizado e divertido. Com atividades variadas: a cada dia fizemos coisas diferentes e aprendemos outras coisas. Como escritores e pessoas crescemos muito. Tivemos consciência de nossas limitações, aprendemos a respeitar a opinião dos outros e adequar as nossas. Devemos dar mais atenção aos textos individuais e produzir com paixão para que a essência da ASES permaneça em nosso meio.”

GRUPO ASES JOVEM

Deitado em sua cama, não sabia se ria ou chorava. Foi há tanto tempo atrás. Como deveria se sentir sobre isso? Ainda deveria pensar nisso? Afinal, será que alguém se importava? Decidiu não pensar. Pegou seu disc-man jurássico e colocou um CD do Linkin Park para tocar.

Fazendo uma longa trança em seus cabelos. Não, na verdade ninguém se importava. Não deveria mais pensar nisso, mas isso era impossível! Não sabia como deveria se sentir. Só sabia que não se sentia como antes. Na pior das hipóteses, era melhor rir. Rir mesmo que fosse de si mesmo. Rir é um ótimo remédio. Mexe com um grande número de ossos do rosto, nos faz relaxar!

E ela ria, olhando para o nada de si mesmo... Então, resolveu pensar. Retirou o som do espaço e pensou em si mesma por algum tempo. Depois achou melhor voltar ao seu disc-man. A vista não era boa, mas a vida era fantástica. Se cheias de dificuldades, repletas de alegrias. Mas por quê pensar? Não seria melhor viver? Mas a vida não seria completa se não pensássemos nela.