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ESCRITORES


Vlademir Affonso Júnior - ( Xixa Blues )


CELEBRIDADES BRAGANTINAS

Bragança é uma cidade linda,
Com seu clima e sua gente.
Gente humilde, que trabalha,
No escritório ou no batente.
É desse povo que vou falar
Pessoas simples, que ao trabalhar
Guardamos fundo em nossa mente.

Quem é que nunca foi ao cinema
E comeu pipoca de macarrão ?
"experimenta um pouquinho, está boa de sal ?"
Pergunta ele, pondo um pouco em sua mão.
Este é o Sr. Geraldo,
Que com seu carrinho azulado,
Cumpre na história sua missão.

Outro ilustre trabalhador
É o Tixa. Quem não conhece ?
Com seu carrinho cata papelão
Sobe a João Leme e a Theophilo desce.
Com seu carrinho carrega o mundo
Mas não se esquece, nenhum segundo,
De agradecer a Deus em Prece.

"Moçô, qué Yakúúúlt !"
pergunta aquela ilustre senhora.
E você, sem tempo discute:
— Estou com pressa, quem sabe outra hora.
Mas ela é persistente.
E sem desembaraço.
Consegue com seu jeito irreverente, Ganhar-te no cansaço.

Com seu carrinho feito de madeira
Sr. Salvador, vai sua gaita soprando
Andando pela cidade inteira
De casa em casa parando
Vendia quebra-queixo e martelinho
Eu adorava, desde pequenininho,
E hoje eu fico lembrando

E tem também o Sr. Bruno
Que já beira os seus oitenta.
Pelo nome é mais difícil,
Mas que tal "Dr. Tormenta" ?
É muito bom lembrar de alguém
Que por um ou outro motivo além
Na nossa mente sempre entra.

Pessoas que vemos no dia-a-dia
Que na pressa nem percebemos.
Ajudaram a escrever a nossa história
Ou da cidade em que vivemos.

Talvez não queiram grandes homenagens
E nem quantias em dinheiro
Só querem ser lembradas
Ou até mesmo não serem ignoradas
Querem o abraço de um companheiro.


Criança, um ser especial

Pequeno ser inocente
Indefeso e sem maldade
Está sempre nos alegrando
Com sua aura de felicidade
Mal sabe este pequeno ser
Dos problemas que vai ter
Quando chegar à maioridade

Achamos que sabemos muito
E que temos muito a ensinar
Porém, com elas sempre aprendemos
Coisas simples, como amar.
Um simples toque no rosto
Ou um abraço que dá gosto
É a sua adorável forma de educar.

Mas não é só flores não
Tem criança que é muito levada.
Mas daqui, quem que nunca levou
Um tremenda duma chinelada.
Bagunça, toda criança faz
Mas respeito, principalmente aos pais
É o dever da criança educada.

Assim é este pequeno ser
Tão ingênuo, porém genial
Não conhece coisas de adulto
Mas nos ensina o principal.
Em seu mundo de fantasia
Nos mostra com euforia
Que é um ser especial


(volta)