ÍNDICE
ESCRITORES
Maria das Dores de Paiva Cestari
Nasceu
em Brazópolis –MG, reside em Bragança desde 1965 onde continuou seus
estudos formando-se em Ciências Físicas e Biológicas (FACILE).
Conquistou amigos, trabalhou em escritórios, ingressou no Banco do
Estado de São Paulo (1969) e casou-se com Antonio Miguel Cestari (1972).
Após sua aposentadoria buscou as artes – dança, música, pintura – e na
ASES (1992) reencontrou amigos, a literatura e novas inspirações
poéticas.
Em
1994, retornou aos estudos. Psicóloga (USF), pós-graduada pela
Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas - UNICAMP.
Psicóloga clínica, especializada em psicanálise, grupalidade e
intervenção nas instituições pelo Centro de Formação e Assistência à
Saúde – CEFAS; dedica-se ao grupo familiar.
Divide
seu tempo entre estudos científicos e literários. Diretora Social da
ASES desde 2008 - responsável pela coordenação do Departamento Juvenil.
E no entretempo tenta ser poeta...
OUSADIA DE SER
Se em teus olhos há brilhos de esperança
e em tua mente há força da razão,
no sorriso há ternura de criança,
predomínio do amor no coração.
Se em teus braços há livros aliados,
em teu peito, a chama clama o saber.
Tua fé - lampejos iluminados -
cintila na estrutura do teu ser.
Tendo nas mãos vestígios de vitória,
tua alma vibra em preces de harmonia
e ensina segredos do bem viver.
Teu caminhar descreve a própria história
cantando hinos de sabedoria...
Ruflam asas na ousadia de ser!
AMOR COMPARTILHADO
As nuvens tenras pelo céu passeiam,
montanhas delimitam meu espaço.
Folhas secas varrem o chão, vagueiam...
e unidas adormecem num abraço.
Lá vem o inverno e a neve insistente
repousa sobre as flores e o gramado...
qual manto branco lindo e inconsistente
escoa sobre trilhos e telhados.
Um vento fino, frio e envolvente
baila entre os pinhos, forma a ventania:
prenúncios da estação dos namorados.
Desperta a natureza! E num repente
gotas de sol permeiam... em sintonia
vibram a vida e o amor compartilhado.
SOL E PAZ
Há proezas e esperanças
em cada nascer de sol.
Como os passos de dança
da odalisca com véus
resplandece e no horizonte
só e solene abre os céus.
Do nascente ao poente,
em meio a tanto esplendor,
da sombra à luz, faz a ponte
na mente do trovador.
Ao coração, traz a calma.
À alma, ecos de amor.
E esse amor dentro da alma
conduz à paz interior.
(volta)
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