Elenice Amaral Baratella Lua... Celebro minha solidão. Plena, antes contida. Refletes meus amores... sem dores. Bela e esquecida... Tão íntegra nos opostos desta minha vida! Lua cheia... Celebro minha permissão. Refletes minha paz ... sem dor... Tão bela... quem dera... amor! Assim é a noite: majestosa, plena, esquecida Sonhos... perdidos sonhos... Assim é a noite... vão, fria, perdida. Sonhos...eternos sonhos... Assim é a noite... Tempo... Pensar o tempo é viver sem o tempo... Complexas estradas, tortuosos caminhos. Busca, eterna busca. Buscar o que e pra que, se o encontro é sempre presente? É preciso ver sentir, permitir! Atalhos seguidos em seqüências intermináveis e de repente... o tempo! Ai, esse tempo... Tempo de espera, de busca, de acertos, desencontros e uma única certeza: o tempo passou! Coisas do Tempo... Nesse meu tempo sem medo de nada, eu só na estrada, reparo o luar... Que tempo não visto, que espaço infinito! Seu brilho insisto, no meu despertar Que frases tão lindas formam as estrelas, banhadas de prata pra me enfeitiçar... Roubam-se dos olhos um brilho infinito, tal qual é o céu e esse luar! fundo musical: Debussy - Claire de Lune |